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julho 2022

A privatização da internet foi um fracasso

POR Paris Marx, Tradução, Sofia Schurig Jacobin Brasil

Em vez de realizar suas promessas utópicas, a privatização da internet teve consequências terríveis: proporcionaram novos meios de exploração das pessoas marginalizadas, possibilitaram uma nova onda de radicalização da direita e ajudaram a criar um mundo ainda mais desigual. Precisamos desprivatizar a rede e resgatar o ideário da internet pública.

Resenha do livro Internet for the People: The Fight for Our Digital Future, de Ben Tarnoff (Verso Books, June 2022)

pós várias décadas de experiência com a Internet, parece que chegamos a uma encruzilhada. A conexão que ela permite e as diversas formas de interação que dela crescem trouxeram, sem dúvida, benefícios. As pessoas podem se comunicar mais facilmente com outras que amam, acessar o conhecimento para se manterem informadas ou entretidas e encontrar uma miríade de novas oportunidades que de outra forma poderiam estar fora de alcance.

Mas se você perguntar às pessoas hoje sobre todos esses atributos positivos, é provável que elas também digam que a Internet tem vários problemas. O novo movimento Brandesiano chamando para “quebrar a Big Tech” dirá que o problema é a monopolização e o poder que as grandes empresas de tecnologia têm acumulado. Outros ativistas podem enquadrar o problema como a capacidade das empresas ou do Estado de usar as novas ferramentas oferecidas por esta infraestrutura digital para intrometer-se em nossa privacidade ou restringir nossa capacidade de nos expressarmos livremente. Dependendo de como o problema é definido, é apresentada uma série de reformas que afirmam conter essas ações indesejáveis e levar as empresas a abraçar um capitalismo digital mais ético.

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Com o maior programa de alfabetização do país, Piauí é alvo da ‘indústria da denúncia’

“Usam técnicos do TCE, já conhecidos na arte de fazer espetáculo, para prejudicar os mais pobres”, diz Wellington Dias

Por Redação RBA, Publicado 18/07/2022 – 19h21, Marcello Casal Jr./ABR

alfabetização

A meta do Piauí é alcançar acima de 200.000 pessoas alfabetizadas e reduzir de 16% para 8% a população com mais de 15 anos analfabeta e chegar assim à média brasileira

São Paulo – Com o maior programa de alfabetização do país e reconhecido na área da educação, o Piauí virou alvo da chamada “indústria da denúncia”. Com saudade do tempo em que faziam assessoria de imprensa para a Operação Lava Jato, alguns veículos passaram a divulgar reportagem ao estilo golpista.

E chegam a afirmar que, segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Secretaria da Educação incluiu “mais de mil mortos, além de servidores públicos” em uma política “milionária” de combate ao analfabetismo. Isso nas gestões do ex-governador Wellington Dias (PT), pré-candidato favorito ao Senado, e da sua sucessora, a professora Regina Sousa, do mesmo partido.

“Fizeram uso da indústria de denúncia e usando técnicos do TCE, já conhecidos na arte para fazer espetáculo e uso na disputa eleitoral de 2022″, disse Wellington, ressaltando que o objetivo dos denunciantes é parar o programa. E, como sempre, prejudicar os mais pobres. “É só isto que querem, nada mais. Graças a Deus, conselheiros e conselheiras do TCE assumiram a coordenação do processo e passaram a trabalhar dentro da lei. Que bom que o TCE está acompanhando, nos dá segurança para fazer o melhor! E sugestões para aperfeiçoar serão muito bem vindas.”

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