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novembro 2017

Globo: “golpista” e “comunista”?!

A Globo, do outro lado do paraíso

Chamada por uma parte da sociedade brasileira de “golpista”, por outra parte de “comunista”, o momento vivido pela maior e mais influente rede de comunicação do país é revelador do Brasil atual

Bianca Bin em 'O outro lado do paraíso'
As atrizes Bianca Bin e Nathalia Timberg em cena da novela ‘O outro lado do Paraíso’ Divulgação/Globo

Nenhuma rede de comunicação foi – e ainda é – tão influente na história recente do Brasil como a Globo. Na época da ditadura civil-militar, o grupo Globo se consolidou como o maior do país e um dos maiores do mundo. A redemocratização chegou, e as Organizações Globo seguiram fortes. Nos protestos de junho de 2013, a cobertura da TV Globo e da Globo News foram decisivas para consolidar a narrativa de que os manifestantes eram “vândalos”. A Globo influenciou a opinião nacional na forma como cobriu a Lava Jato, os movimentos pelo impeachment de Dilma Rousseff e contra o PT, assim como na divulgação dos grampos ilegais da conversa gravada entre Lula e a então presidente do país. E, finalmente, foi em O Globo, principal jornal do grupo, que foi denunciada uma conversa altamente comprometedora entre o presidente Michel Temer (PMDB) e Joesley Batista, dono da JBS, à noite, no palácio residencial e fora da agenda, e que culminou com um editorial defendendo a renúncia de Temer – mas não eleições diretas. Como todos sabem, Temer não caiu até hoje.

 

Até bem pouco tempo atrás seria difícil alguém acreditar que viveria para ver a Globo ser chamada de “comunista”…

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A independência do jornalismo

uma imprensa verdadeiramente independente oferece aos cidadãos uma plataforma para o debate e a discussão das questões que lhes dizem respeito

15/11/2017 10:53

Reprodução

Mark Twain disse que “é pela bondade de Deus que, em nosso país, temos essas três coisas indescritíveis e preciosas: liberdade de expressão, liberdade de consciência e a prudência de nunca pôr em prática nenhuma delas”.

Em sua introdução inédita à Revolução dos Bichos, dedicada à “censura literária” na Inglaterra livre, George Orwell acrescentou uma razão para esta prudência: há, escreveu, um “acordo tácito de que ‘não cairia bem’ mencionar esse fato particular”. O acordo tácito impõe uma “censura velada” baseada em “uma ortodoxia, um conjunto de ideias supostamente aceitas sem questionamento por todas as pessoas razoáveis”, e “quem desafiar a ortodoxia predominante será silenciado de forma surpreendentemente eficaz” mesmo sem “qualquer veto oficial”.

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Árvore das Palavras: um jornal negro contra a ditadura

Discussões trazidas pelo ‘Árvore’ ajudaram a marcar o 20 de novembro – data da morte de Zumbi dos Palmares – como Dia da Consciência Negra

Opera Mundi inaugura neste domingo (19/11) uma série de reportagens, com vídeos, sobre a imprensa alternativa no Brasil durante a ditadura militar. Conversamos com os fundadores e participantes dos veículos da época a fim de revisitar as histórias de seus jornais, que se misturam com a da resistência no período de exceção democrática no país. O jornal “Árvore das Palavras”, ligado ao movimento negro, abre a série:

São Paulo, meados da década de 70. As universidades brasileiras borbulhavam com jornais “nanicos” assinados por estudantes que faziam resistência à ditadura civil-militar. Nelas, o movimento negro tentava ganhar força em um ambiente que tinha portas fechadas aos que não pertencessem às elites do país. A criação de jornais independentes foi um dos sinais dessa luta – e, neste contexto, surgiu o “Árvore das Palavras”.

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Unusual experiment reveals the power of non-mainstream media

Scholars found that small media outlets have a big effect on Twitter discussions.

Enlarge / Social media is highly illogical. That’s why I read magazines.
Paramount

Pundits and activists have long blamed the “mainstream media” for having an outsized effect on public perceptions. Whatever side of the political spectrum you’re on, some people say, it seems as if large media outlets like the New York Times or FOX News exert too much power over the national conversation. Ideas from non-mainstream media, according to this logic, get drowned out. But a new long-term study reveals that small media outlets have a far greater effect on public discussions than anyone realized.

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Seven Years Confined: How A Foia Litigation Is Shedding Light On The Case Of Julian Assange

Seven Years Confined: How A Foia Litigation Is Shedding Light On The Case Of Julian Assange
Julian Assange (ap)

Julian Assange is the only western publisher being arbitrarily detained in the heart of Europe without access to even an hour a day outdoors. Yet in the last seven years, no media has tried to access the full set of documents in his regard. Next Monday La Repubblica will appear before a London Tribunal to defend the right of the press to access these documents. Some of them have been already been deleted by the UK Authorities. Why?

STEFANIA MAURIZI

Xploit: internet sob ataque

Websérie da TV Drone e da Actantes explica, de forma didática, as disputas na Internet brasileira. Outras Palavras publicará um episódio por semana.

 

Por André Takahashi

No primeiro episódio, mostra-se o cenário de avanço vigilantista no Congresso Nacional e nas interpretações do Judiciário brasileira. Os entrevistados apontam como iniciativas importantes como o Marco Civil da Internet vêm sendo descontextualizados para justificar medidas de controle da internet brasileira.

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Sobre “Cultura Livre”

La cultura libre no es una filosofía

 

Ilustración del post por Cristóbal Schmal. Fuente: Flickr, licencia CC BY-NC.

De un tiempo a esta parte, siento que la tarea de quienes militamos por la cultura libre se encuentra con una dificultad: la generalización de la cultura libre como una “filosofía” o una “actitud” que se lleva a distintos ámbitos de la vida.

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International Advisory Committee recommends new nominations on the UNESCO Memory of the World International Register

O Acervo de Paulo Freire tem o reconhecimento do Conarq e do Programa Memória do Mundo da UNESCO em nível nacional e latino-americano: foi reconhecido também como patrimônio da humanidade.

No momento em que se propõe revogar o título de Patrono da Educação Brasileira, sua obra é reconhecida como patrimônio da humanidade!

O patrimônio documental do Arquivo Paulo freire foi aprovado no Registro Internacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO. O programa Memória do Mundo equivale ao prêmio de Patrimônio Histórico da Humanidade, só que para documentos. A escolha é feita a cada dois anos. Os países submetem seus acervos.

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