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Saiba quais são os impactos da decisão do Google de proibir o impulsionamento político

Decisão da gigante de tecnologia veio após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicar as resoluções sobre as eleições deste ano, e vai influenciar a dinâmica entre candidatos e eleitores

Por Redação RBA, publicado 28/04/2024 – 14h38

PhotoMIX Company / Pexels

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TSE exige das plataformas digitais a manutenção de registros detalhados de cada anúncio

Por Michel Lenz – Após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicar as Resoluções referentes às Eleições de 2024, um novo cenário se desenha marcado por uma decisão, do Google, que surpreendeu a todos. A gigante da tecnologia anunciou que proibirá o impulsionamento e a veiculação de anúncios políticos em suas plataformas a partir de maio deste ano. Esta mudança pode trazer impactos significativos para partidos, candidatos, eleitores e o próprio processo democrático.

Essa medida adotada pela empresa, veio em resposta às rigorosas normas estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral e irá impactar diretamente a dinâmica entre candidatos e eleitores, alterando de forma significativa o modo como as informações e propagandas políticas são disseminadas. Este conteúdo busca trazer a reflexão sobre um tema complexo, com prós e contras e que ainda precisa de muita discussão. 

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‘Plataformas digitais não são meras empresas, mas entidades políticas de um novo tipo’, avalia pesquisador

ENTREVISTA

Para pensar as implicações dos novos conflitos e as transformações no contexto em que as plataformas se voltam contra as decisões das autoridades clássicas, Fórum entrevistou o pesquisador e professor em Teoria do Direito, José Antonio Magalhães

O professor e pesquisador José Antonio Magalhães.Créditos: Divulgação/X/Twitter

Por Raony Salvador, en POLÍTICA el 23/4/2024 · 18:59 hs, via Revista Fórum

O despertador toca. Você acorda. Enquanto procura desligá-lo, percebe através do visor algumas informações pela central de notificações que você ativou para que pudesse, de imediato, acessá-las sem muito esforço. É o sistema global de redes de computadores. Mesmo antes de decidir qual conteúdo visualizar, você se lança numa jornada pela internet em mais um dia. Por dentro do fluxo algorítmico, sente que qualquer coisa pode surgir diante da tela. Como quem anda por uma floresta cercada de riscos, você também se depara com entidades de outros mundos. Em meio a nuvem de dados onde se localiza essa nova instância da realidade, as conexões em rede, assim como espíritos, são entidades ambíguas: agências inumanas que, independente da sua permissão, influenciarão os meios do seu acesso, moldando suas preferências, criando identificações e orientando sua posição política na sociedade. Assim, entre os fluxos de informações em rede sobre um mundo tomado pela nuvem, preserva-se neste novo universo o núcleo mágico das entidades algorítmicas com as quais ainda não sabemos lidar diante do constante sentimento de ameaça. 

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Mapa-múndi: confira outros países que se colocam no centro em suas cartografias

Novo mapa-múndi do Brasil divulgado pelo IBGE desconstruiu visão eurocêntrica de geografia que destacava países do Norte Global; entenda

Novo mapa-múndi apresentado pelo IBGE coloca o Brasil no centro do mundo.Créditos: Divulgação/IBGE

Por Alice Andersen, Escrito en BRASILel13/4/2024 · 09:12 hs, via Revista Fórum

Muitos países ao redor do mundo já optaram por colocar seu território no centro do mapa-múndi. Essa escolha, geralmente motivada por causas políticas e estratégicas por países pertencentes ao Norte Global, altera a representação e percepção espacial de outros países. Ao longo da história, por exemplo, cartografias foram utilizadas para delinear fronteiras e reivindicar territórios.

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A hipótese do Tecnofeudalismo

Cédric Duran, economista francês que cunhou o termo, explica-o: domínio das mega-plataformas criou dependência e controle muito mais graves que os da era industrial. Em breve, pode não haver vida econômica fora do território dos gigantes

Tecnologia em Disputa, por IHU, via Outras Mídias, 03/02/2021 às 11:19, atualizado 25/12/2021 às 11:02

Todos as esperavam e previam como um Messias restaurador e, ao final, surgiu um monstro. Na realidade, vivemos em um feudalismo próprio aos tempos modernos, muito distante da liberdade e a equidade prometidas pelas novas tecnologias. Sob o manto de uma retórica de progresso e inovação, esconde-se o mais puro e antigo açoite da dominação. As novas tecnologias são completamente o contrário do que prometem.

Essa é a tese de um brilhante ensaio publicado pelo pesquisador Cédric Durand: “Tecnofeudalismo: crítica da economia digital” (Technoféodalisme: Critique de l’économie numérique). Durand demonstra como, ao contrário do que circula nos meios de comunicação, com as novas tecnologias, em vez de se civilizar, o capitalismo se renovou regredindo. Instalou-se no medieval com as ferramentas da modernidade. Não deu e nem nos fez dar um salto para o futuro, mas retrocedeu e, com isso, ressuscitou as formas mais cruéis da dominação e a submissão.

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