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março 2024

Golpe 64: Os anos de chumbo refletidos nas telas

MEMÓRIA E REFLEXÃO

Filmes e séries buscam refletir e conservar a memória sobre um dos períodos mais sombrios do país

Golpe 64: Os anos de chumbo refletidos nas telas.Créditos: Divulgação/ Memória Globo
Marcelo Hailer

Por Marcelo Hailer, escrito en CULTURAel29/3/2024 · 10:28 hs, via Revista Fórum

No dia 31 de março de 1964, o Brasil foi alvo de um golpe de Estado perpetrado pelas forças militares em conluio com setores ultraconservadores da sociedade. Desse dia em diante, o país foi jogado em um dos períodos mais sombrios de sua história recente, marcado pelo fechamento do Congresso Nacional, censura à imprensa, perseguição, tortura e assassinato dos opositores ao regime militar.

Durante 21 anos, o país viveu silenciado e sob a pressão dos coturnos dos militares, que, além de perseguirem opositores, sufocaram qualquer expressão artística que propusesse o mínimo de reflexão. No lugar de reportagens, receitas de bolo; no lugar das obras de arte, censura e exílio.

No entanto, desde o fim da ditadura no Brasil, em 1985, centenas de obras de artes, das mais variadas linguagens, surgiram – e surgem até hoje – para refletir e também realizar um registro histórico do que significou viver sob a ditadura. Além disso, filmes, séries e livros buscam registrar movimentos e particularidades que ocorreram em resistência à ditadura e que poderiam ficar de fora da “narrativa oficial”.

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60 anos do golpe: Brasil não fez acerto de contas e vive com legados da ditadura

Estruturas da segurança pública, Forças Armadas e do capitalismo nacional foram cristalizadas durante o período

Caroline Oliveira, Brasil de Fato, São Paulo, 31 de março de 2024, via Opera Mundi

A transição da ditadura civil-militar para a Nova República na década de 90 poderia ter sido um período de revisão do autoritarismo incrustado na sociedade brasileira desde a sua formação. No entanto, os traços autoritários, exacerbados ao longo da ditadura, são legados que o país carrega até hoje.

Por trás da vigência desses traços, estão uma sociedade e seguidos governos que se recusam a fazer um acerto de contas com o passado. Recentemente, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que não pode “ficar remoendo sempre” o passado ditatorial, quando questionado sobre o cancelamento da cerimônia de aniversário de 60 anos do golpe de 1964, planejada para o dia 1º de abril deste ano.

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França multa Google por uso indevido de artigos para treinar IA

Reguladores do país apontam que o Google estaria utilizando artigos de publishers para treinar IA sem autorização; multa é de € 250 milhões

Meio & Mensagem, 21 de março de 2024 – 11h01

 multa google

A França multou o Google em € 250 milhões por utilizar artigos de publishers locais para treinar suas ferramentas de inteligência artificial.França multa Google por uso indevido de artigos para treinar IA

De acordo com órgãos reguladores do país, a big tech não teria negociado acordos justos de licenciamento com editoras e outros grupos de comunicação para treinar o até então Bard (hoje Gemini), bem como para publicar links de matérias nos resultados de busca do Google.

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“Palavrão incomoda mais do que a violência policial”, diz Jeferson Tenório

Entrevista ao programa Repórter Brasil revela visão do escritor sobre a censura ao seu livro ‘O avesso da pele’

7 de março de 2024, 14:30 h, via Brasil 247

Jeferson Tenório | Rio de Janeiro (RJ), 24/08/2023 – Integrantes do movimento negro protestam contra a violência policial em caminhada na região da Candelária, centro da cidade. (Foto: Reprodução/Facebook | Agência Brasil)

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Repórter Brasil – Em uma entrevista ao programa Repórter Brasil da TV Brasil, Jeferson Tenório discutiu a polêmica envolvendo seu livro “O avesso da pele”, que recentemente enfrentou uma tentativa de censura. A controvérsia foi desencadeada por uma postagem crítica de uma professora de Santa Cruz, levando à retirada temporária da obra das bibliotecas locais.

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Milhares de artistas pedem que Bienal de Veneza exclua Israel por genocídio em Gaza

Manifesto online contabiliza cerca de 9 mil assinaturas

27 de fevereiro de 2024, 14:04 h, Brasil 247

Casas e edifícios destruídos em ataques israelenses, em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza
Casas e edifícios destruídos em ataques israelenses, em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza (Foto: Reuters/Anas al-Shareef)

Reuters – Quase 9.000 pessoas, incluindo artistas, curadores e diretores de museus, assinaram um apelo online pedindo que Israel seja excluído da Bienal de Arte de Veneza deste ano, acusando o país de “genocídio” em Gaza.

Israel tem enfrentado críticas internacionais crescentes, inclusive no mundo das artes, sobre sua ofensiva no enclave palestino, que foi desencadeada por um ataque de militantes do Hamas em 7 de outubro no sul de Israel. As ações israelenses em Gaza mataram cerca de 30.000 pessoas e deslocaram a maioria dos 2,3 milhões de habitantes do território, de acordo com as autoridades de saúde palestinas.

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