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novembro 2022

Sobre a opacidade dos algoritmos

baixacultura, 29 de novembro, de 2022

link para aumentar: https://baixacultura.org/wp-content/uploads/2022/11/poster_timeline_horizontal.pdf

Por trás do algoritmo

Já deve ter acontecido com você: falar alguma coisa que está circulando em uma rede social e alguém ficar com cara de dúvida: “mas não vi isso na minha rede”. A rede pode ser o Facebook, o Instagram e também o Twitter, o TikTok e até o YouTube. Em todas o resultado é o mesmo: cada timeline mostrada é única, singular de acordo com os dados deixados pelo usuário em cada rede. Isso acontece desde que estas redes passaram a assumir protagonismo desproporcional no consumo de informação e orientar a esfera pública no lugar do jornalismo, em meados da década passada, sobretudo quando o Facebook passou a adotar o modelo timeline de organização da informação (janeiro de 2012), que priorizava não a ordem cronológica das postagens, padrão das redes até então, mas diversos outros fatores (localização, interesses, interação em outros posts, além de publicidade) embutidos no algoritmo. Este modelo, com algumas alterações pontuais, depois viria a ser adotado por outras redes: o que os usuários veem em suas timelines está ali a partir de recomendações de conteúdos de acordo com preferências do usuário, interesse de anunciantes e tendências de viralização.

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Juíza negacionista contesta autoria de ‘Roda Viva’, de Chico Buarque

Juíza Monica Ribeiro Teixeira negou pedido do compositor, que processa o filho 03 por uso indevido de sua canção em post na internet. Para ela, falta “comprovação da autoria”

Por Redação RBA, publicado 26/11/2022 – 14h18

Francisco Proner/Divulgação

Chico-Buarque

“Roda Vida”, no entanto, é uma das obras mais conhecidas de Chico Buarque, composta em 1967 para a peça de teatro homônima, também de sua autoria, de enorme sucesso até hoje

São Paulo – A juíza substituta do 6º Juizado Especial Cível da Comarca da Capital Lagoa (RJ), Monica Ribeiro Teixeira, tem dúvidas de que Chico Buarque seja o autor da música Roda Viva. E por isso indeferiu processo do compositor contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente derrotado à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Chico o processou pelo uso indevido da canção em postagem em uma rede social, sem autorização. Na postagem há imagens de bolsonaristas processados por atentado contra a democracia. O objetivo do parlamentar foi indicar que “o Brasil está sob censura”. 

A decisão em favor de Eduardo Bolsonaro foi divulgada neste sábado (26) pelo colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. No argumento da magistrada, inusitado, ela questiona a autoria da obra. Segundo ela, falta comprovação de que a música é mesmo de Chico Buarque. 

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Plataformas escolares Google e Microsoft se dizem gratuitas, mas faturam com dados

Por Redação RBA

Publicado 20/11/2022 – 17h41, Teresa Sanches / UFMG

ensino remoto

Para os autores da pesquisa, essas empresas se valeram da necessidade das secretarias de Educação e de universidades durante a fase mais crítica da pandemia.

São Paulo – Estudo lançado nesta quinta-feira (17) pelo Grupo de Trabalho (GT) Plataformas para a Educação Remota, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), sugere que as plataformas escolares privadas, sobretudo estrangeiras, como Google e Microsoft, faturam com os dados coletados. Mas se dizem gratuitas. Esta é a segunda de uma série de três publicações sobre o tema. O relatório “Educação em um cenário de plataformização e de economia de dados: parcerias e assimetrias” aborda as tecnologias adotadas por secretarias estaduais e municipais de todas as capitais e de cidades brasileiras com mais de 500 mil habitantes durante os primeiros 18 meses da pandemia de covid-19.

Para os autores, essas empresas se valeram da necessidade das secretarias de Educação. E de universidades por plataformas de ensino a distância durante a fase mais crítica da pandemia. Sem conhecimento sobre o funcionamento dos modelos de negócio das grandes plataformas, passaram a utilizar serviços ofertados como “gratuitos”. No entanto, sem fazer os necessários questionamentos sobre os termos dos acordos que assinaram.

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