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abril 2022

Projeto revitaliza casas da favela de Paraisópolis, em São Paulo, por meio de venda de NFTs

Lançado nessa quarta (27), o “Colors of Favela” tem como proposta revitalizar cerca de mil moradias, na segunda maior comunidade da capital paulista, por meio da pintura com cores fortes e vibrantes. Recursos serão captados com a venda de artes raras criadas a partir de programação digital

Por Júlia Pereira | Rádio Brasil Atual, publicado 28/04/2022 – 11h43

Divulgação

“Nossa ideia é fazer esse piloto para que a partir dessas mil casas transformadas possamos espalhar por todo o Brasil essa cultura de trazer cores para as favelas, revitalizar as casas criando melhores condições de vida e utilizando a NFT como oportunidade”, destaca o G10 Favelas

São Paulo – Paraisópolis, a segunda maior comunidade de São Paulo, acaba de receber um novo projeto de transformação de suas casas. O “Colors of Favela”, lançado nessa quarta-feira (27), apresenta a proposta de revitalizar cerca de mil moradias por meio da pintura de suas fachadas com cores fortes e vibrantes, o que já ficou demonstrado que colabora para a diminuição da criminalidade. Um desses exemplos aconteceu no México. 

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PAÍS LAICO?

Marinha compra atlas geográficos da Bíblia e livros infantis sobre cristianismo

A alegação da instituição para o gasto com dinheiro público é a necessidade de fornecer “educação religiosa” aos militares

Revista Fórum

Em meio aos escândalos envolvendo as Forças Armadas, com compra de Viagra, próteses penianas, medicamentos para calvície e alimentos de luxo, a Marinha tem utilizado dinheiro público também para distribuir bíblias e livros cristãos a seus integrantes.

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Dicionário Capão reúne mais de 450 gírias dos Racionais MC’s e chega às escolas públicas

O dicionário que é online vai ganhar uma versão impressa ainda este ano, diz o idealizador do projeto Hugo Cacique

Anelize Moreira, 23 de Abril de 2022 às 11:17, Brasil de Fato

Dicionário Capão reúne mais de 450 gírias em letras dos Racionais MCs; na foto Hugo Cacique idealizador do projeto – Miguel Jerônimo

A obra dos Racionais traduz a vivência periférica, afirma Hugo Cacique criador do Dicionário Capão

Hugo Cacique, morava no Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, e trabalhava na região da Avenida Paulista. No trajeto de casa para o trabalho ele observava que o vocabulário das pessoas mudava ao longo do deslocamento, do centro comercial para a periferia e vice-versa.  

Foi assim que, em 2018, nasceram as primeiras ideias do ‘Dicionário Capão’, projeto tocado por Hugo, que traz mais de 450 gírias periféricas presentes nas letras das músicas dos Racionais MC’s. 

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Secretário de fomento à cultura promete R$ 1 bilhão da Lei Rouanet para conteúdo pró-armas

por Alice Maciel e Bruno Fonseca




“Pela primeira vez vamos colocar dinheiro da Rouanet em eventos de arma de fogo, vai ser super bacana isso”. A fala é de André Porciuncula, então secretário nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, e o responsável por analisar e aprovar propostas que desejam se enquadrar na Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet. A promessa foi feita durante a Convenção Nacional Pró-armas, realizada no dia 28 de março deste ano, quando ele ainda ocupava o segundo cargo mais importante da Cultura no país.

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Fazendas de cliques – um problemão

DigiLabour, 18 de abril de 2022

Como é o trabalho em fazendas de clique no Brasil? Conheça a história de Joana, que perdeu o emprego e passou a trabalhar para essas plataformas.

Desenho animado com base na pesquisa Click Farm Platforms in Brazil and Colombia: work conditions and worker organising, financiada pela University of Witwatersrand no âmbito do projeto The Future of Work(ers) in the Global South.
Episódio 1 de 2

Coordenação: Rafael Grohmann
Equipe da pesquisa: Alison Rodrigues, Carolina Govari, Évilin Matos, Maria Clara Aquino e Adriana Amaral
Roteiro: Lucas Milanez e Eloy Vieira

Contra o ser-máquina, o direito à estranheza

Livro inédito no Brasil sustenta: era digital vê humano como ruído e imperfeição. É necessário defendê-lo, para criar, em meio ao inferno da disputa de todos contra todos, ambientes de cooperação e de trabalho voltado a tornar a vida desfrutável

OutrasPalavras, Tecnologia em Disputa, Por Douglas Rushkoff

Publicado 05/04/2022 às 19:09, Atualizado 05/04/2022 às 19:53, Por Douglas Rushkoff em entrevista ao DigiLabour

A tecnologia é criada pelos seres humanos, que são sujeitos de linguagem, comunicação e colaboração. Mas o debate tecnológico apresenta uma agenda que coloca as máquinas como centrais. Isso poderia ser dito por autores como Raymond Williams ou Álvaro Vieira Pinto. Mas é Douglas Rushkoff que recoloca a questão em discussão em seu novo livro, Team Human, baseado em seu podcast. Professor de Teoria da Mídia e Economia Digital na City University of New York, Rushkoff é conhecido por livros como Cyberia, Present Shock e Ecstasy Club e por cunhar termos como media virus. Ao longo de sua trajetória, foi considerado um dos herdeiros de Marshall McLuhan e Neil Postman. Em 2013, foi indicado pelo MIT como o sexto pensador mais influente do mundo.

Em Team Human, o autor escreve um manifesto em favor da recuperação da autonomia humana na era digital frente ao “time da inteligência artificial”. Segundo ele, trata-se de não reprimir nossa criatividade em favor das previsões automatizadas. Confira a entrevista:

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A máquina oculta de propaganda do IFood

Como agências de publicidade a serviço do app de delivery criaram perfis falsos em redes sociais e infiltraram agente em manifestação para desmobilizar movimento de entregadores
4 de abril de 2022, 06:00, Clarissa Levy

De colete preto e calça verde-escura no estilo militar, um homem de cerca de 40 anos perambulava em frente ao estádio do Pacaembu, em São Paulo, ao redor de um grupo de entregadores que protestava contra as condições de trabalho dos aplicativos de delivery, no dia 16 de abril de 2021. Carregando uma faixa de cerca de 3 metros, o homem exibia dois adesivos que pediam “vacina pros entregadores de aplicativo já”: um colado no boné, outro no face shield. Nas mãos, carregava pacotes com adesivos iguais para distribuir na manifestação. Parecia ser um entregador que levava suas reivindicações para o movimento. Mas, de acordo com a apuração da reportagem, não era.

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