Espírito de coletividade
Para psicanalista, novas modalidades esportivas incluídas nos Jogos Olímpicos, trazem uma visão diferente da lógica neoliberal, de “vencer a qualquer custo”, e também podem ser exemplo para combater o espírito do mundo corporativo Por Redação RBA
Publicado 14/08/2021 – 18h02 COI/ Reprodução “Chegar na final é uma coisa, vencer é outra. Chegar na olimpíada, como tantos brasileiros chegaram, é por si só uma grande realização”, destaca Christian Dunker (vídeo ao final do post)
São Paulo – As imagens de atletas do skate e do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio neste ano reforçaram o sentido de coletividade dos esportes e trouxeram mais um reconhecimento para o Brasil. O Comitê Olímpico Internacional (COI) concedeu na última quinta-feira (12) à skatista Rayssa Leal o prêmio Visa Award, por melhor representar os valores olímpicos nos Jogos.
Por votação popular, o público das Olimpíadas viu no abraço da menina de 13 anos de Imperatriz do Maranhão – medalha de prata na categoria street –, dado à japonesa e vencedora da prova Momiji Nishiya, a “amizade” e a “esportividade” que “tem maior significado do que ganhar a medalha de ouro”. Assim como o skate, o surfe também chamou atenção por trazer uma nova visão, principalmente pela sua interação com a natureza.
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