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maio 2021

A Wikipédia de Língua Portuguesa comemora vinte anos

Wikipedia, a enciclopédia livre – Imagem comemorativa

A versão em língua portuguesa da Wikipédia começou no dia 11 de maio de 2001, quatro meses depois da versão original em língua inglesa, lançada em 15 de janeiro. Os fundadores da Wikipédia foram Jimmy Wales e Larry Sanger. Originalmente era um projeto complementar à Nupedia, uma enciclopédia online com revisão por pares tradicional. No final do ano a Wikipédia já possuía cerca de 20 mil artigos. O crescimento da Wikipédia foi tal que a Nupedia foi desativada em 2003 e seu conteúdo incorporado à Wikipédia, que já tinha então versões em 46 idiomas.

Desde então, não paramos de crescer e evoluir, aperfeiçoando cada vez mais nossos métodos de trabalho, mas mantendo firme nossa missão de capacitar e engajar pessoas ao redor do mundo a fim de coletar e desenvolver conteúdos educacionais e disseminá-los globalmente, e nosso compromisso de compartilhar com todos os seres humanos, livremente, a soma de todo o conhecimento.

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Nossa nota ao 29M

A UFSCar, primeira universidade federal do interior paulista, foi criada em 1968, em plena ditadura militar. Os outros câmpus da universidade surgiram algumas décadas depois: o câmpus de Araras em 1991 (no governo Collor), em 2005, o câmpus Sorocaba  (no governo Lula) e em 2012, o câmpus Lagoa do Sino (no governo Dilma).

O acesso ao ensino superior e o investimento em educação variaram consideravelmente desde sua fundação da UFSCar até hoje. Em 2003, o Brasil tinha pouco mais de 500 mil estudantes de graduação em instituições federais; em 2017, éramos mais de 1,3 milhão. Mas o investimento necessário à continuidade desse projeto de democratização infelizmente não foi mantido pelos governos que tomaram o poder após o golpe de 2016. Atualmente, a UFSCar recebe apenas 34% do valor necessário para a manutenção de suas atividades.

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Soa um alarme!

A revista Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, do Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea da Universidade de Brasília, comunica que está encerrando definitivamente suas atividades devido à falta de financiamento. Em circulação desde 1999, foram publicados 62 números até este ano, sem interrupções nem atrasos. A revista é qualificada como A1 na avaliação da Capes e indexada no Scielo, Scopus, Redalyc e em inúmeros outros indexadores nacionais e internacionais, sendo reconhecida pelos pesquisadores da área, no Brasil e no exterior. Sempre foi editada com recursos insuficientes, contando com a colaboração gratuita de professores e estudantes, que roubavam tempo de seu descanso para produzi-la, por acreditarem em um projeto de reflexão crítica e plural sobre a literatura e o campo literário brasileiros atuais.

Com o desaparecimento dos editais de apoio a publicações no Brasil e sem suporte institucional (ainda que a Estudos tenha sido um dos únicos três periódicos da UnB a receber nota máxima na última rodada de avaliação da Capes), não há como dar continuidade ao trabalho. Esta é uma das consequências do desmonte da educação pública e da pesquisa no país, especialmente na área de Humanas. Os reflexos do fechamento de uma revista desse porte para os programas de pós-graduação em literatura são grandes. Só no último ano, a revista publicou 50 textos, de pesquisadores ligados às mais diferentes instituições brasileiras e também do exterior.

A inviabilização de uma revista como a Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, que comunga dos ideais da ciência aberta, não é uma situação isolada. Em nome da “sustentabilidade”, há uma pressão imensa para que os periódicos acadêmicos cobrem dos autores a publicação de seus artigos. Caso contrário, na ausência de outras formas de apoio, teriam que repassar os custos aos leitores. Existem revistas estrangeiras cobrando o equivalente a R$ 15.000,00 ou até mais para um brasileiro publicar seu texto; revistas nacionais que já se submeteram à ideia cobram valores também na casa dos milhares de reais. Uma vez que a publicação em periódicos acadêmicos, além de garantir a circulação do conhecimento, é importante para a formação do currículo do pesquisador e para a qualificação dos programas de pós-graduação, cabe perguntar: quem pagará por isso?

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Uma midiosfera jamais vista antes

Signal tried to run a very honest ad campaign on Instagram. Facebook said no.

Escrito por: Stan Schroeder. Publicado em: Mashable.

Em: 05/05/2021

Privacy-oriented messaging app Signal tried to run a very candid ad campaign on Facebook-owned Instagram, but it wasn’t meant to be. 

Signal explained how it went down in a blog post Tuesday. The idea was to post ads on Instagram which use the data an online advertiser may have collected about users, and basically show the user what that data might be for them.

“You got this ad because you’re a teacher, but more importantly you’re a Leo (and single). This ad used your location to see you’re in Moscow. You like to support sketch comedy, and this ad thinks you do drag,” one of the ads said. According to Signal, the ad “would simply display some of the information collected about the viewer which the advertising platform uses.”

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