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abril 2021

A obra de arte na era dos NFTs: manutenção ou ruptura?

A obra de arte na era dos NFTs: manutenção ou ruptura?

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Créditos: USAtodaysports/Giphy

“Em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens. Essa imitação era praticada por discípulos, em seus exercícios, pelos mestres, para a difusão das obras, e finalmente por terceiros, meramente interessados no lucro”.

A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
(Walter Benjamin. 1936)

Quando Benjamin escreveu o famoso ensaio citado acima, a arte era impactada pela revolução do cinema e da fotografia e toda a possibilidade de reprodução que estes suportes traziam, que “liberariam o objeto reproduzido do domínio da tradição e, ao multiplicar o reproduzido, colocariam no lugar da ocorrência única a ocorrência em massa”. É então que  surge o conceito de aura, uma materialidade temporal do aqui e agora, que segundo o autor é o que constitui a autenticidade da obra de arte. Quando ocorre a reprodução técnica da obra de arte, perde-se sua aura. A aura só existe quando a obra de arte é única.

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Como a Nestlé se apropriou das receitas brasileiras (ou de como viramos o país do leite condensado)

8 de abril de 2021 – Por por Luisa Coelho e João Peres, O joio e o Trigo

Quando as fórmulas infantis chegaram, nos anos 60, a empresa não sabia o que fazer com o leite condensado, até então indicado para bebês. Foi então que decidiu “reler” os doces brasileiros, forjando uma relação de afeto com as donas de casa

“É um mea culpa aqui que eu vou conversar com São Pedro quando chegar a hora.” Débora Fontenelle carrega um sabor agridoce. Três décadas de trabalho à frente do Centro Nestlé de Economia Doméstica trazem boas recordações, mas um sentimento de culpa que volta a todo instante. Um período de ideias simples, porém geniais, que moldaram para sempre a culinária brasileira.  

Pudim de leite, beijinho, papo de anjo: o trabalho da corporação suíça foi tão habilidoso que, hoje, a versão “tradicional” dos nossos principais doces é feita com leite condensado. Ou melhor, com Leite Moça. O Prêmio Top of Mind, do jornal Folha de S. Paulo, pergunta todo santo ano: “Qual a primeira marca que vem à cabeça?”. A Nestlé ficou em primeiro lugar em dez anos, num total de 27 edições, disputando cabeça a cabeça com Omo e Coca-Cola. 

O Brasil é o maior consumidor de leite condensado do mundo.

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Exclusão digital no Brasil se agravou durante a pandemia

Em março, Bolsonaro vetou projeto que garantia internet grátis para alunos e professores da rede básica de educação

Por Redação RBA, publicado 14/04/2021 – 11h32

Álvaro Henrique / Secretaria de Educação do DF Pesquisa TIC Domicílios 2018 já mostrava que, em todo o país, 42% dos lares não possuíam computadores e pesquisadores já advertiam que a conectividade é bastante precária

São Paulo – Pesquisa sobre uso da internet durante a pandemia, realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, aponta que em 2020 o telefone celular foi o principal dispositivo usado para acompanhar as aulas e atividades remotas, sobretudo nas classes D e E, somando 54% deste segmento da população.


Desse total, 36% tiveram dificuldades para acompanhar as aulas por falta
ou baixa qualidade da conexão à internet, o que evidencia um cenário de exclusão digital no país.

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Dear Spotify: don’t manipulate our emotions for profit

2 April 2021 | 8:58 am

Today, Access Now sent a letter to Spotify calling on the company to abandon the technology underlying its recently granted speech-recognition patent because it presents grave privacy and security concerns. The always-on technology claims to be able to detect, among other things, “emotional state, gender, age, or accent” to recommend music.

Access Now’s major concerns with the technology are:

  • Emotion manipulation: Monitoring emotional state, and making recommendations based on it, puts Spotify in a dangerous position of power in relation to a user.
  • Gender discrimination: It is impossible to infer gender without discriminating against trans and non-binary people.
  • Privacy violations: The device would be “always on,” meaning it would be constantly monitoring, processing voice data, and likely ingesting sensitive information.
  • Data security: Harvesting deeply personal data could make Spotify a target for snooping government authorities and malicious hackers seeking information.

“There is absolutely no valid reason for Spotify to even attempt to discern how we’re feeling, how many people are in a room with us, our gender, age, or any other characteristic the patent claims to detect,” said Isedua Oribhabor, U.S. Policy Analyst at Access Now. “The millions of people who use Spotify deserve respect and privacy, not covert manipulation and monitoring.”

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