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agosto 2020

“The War on Journalism: The Case of Julian Assange”, by Juan Passarelli

Journalists are under attack globally for doing their jobs. Julian Assange is facing a 175 year sentence for publishing if extradited to the United States. The Trump administration has gone from denigrating journalists as ‘enemies of the people’ to now criminalising common practices in journalism that have long served the public interest. WikiLeaks founder and editor Julian Assange’s extradition is being sought by the Trump administration for publishing US government documents which exposed war crimes and human rights abuses. He is being held in maximum security HMP Belmarsh in London and faces a 175 years sentence if extradited.

There is a war on journalism – Julian Assange is at the centre of that war. If this precedent is set then what happens to Assange can happen to any journalist.

Join director Ken Loach and film-maker Suzie Gilbert for a discussion with Juan Passarelli about his new documentary – The War on Journalism: The Case of Julian Assange


Dowbor: potência e miséria da Economia do Conhecimento

O que se chama de “Quarta Revolução Industrial” talvez seja a virada para um novo modo de produção. Seu sentido está em disputa. Ele pode assegurar vida digna para todos. Mas, dominado pelo 0,1%, produz superexploração e desigualdade

OutrasPalavras, Pós-Capitalismo por Ladislau Dowbor

Publicado 26/08/2020 às 19:27 – Atualizado 26/08/2020 às 19:36

Fonte: Convergence Alimentaire apud Harry Bradford, “These 10 Companies Control Enormous Number Of Consumer Brands”, em: HuffPost, 27 abr. 2012.

Vimos até aqui a mudança profunda no conteúdo dos processos produtivos. Naturalmente, continuamos a produzir trigo e arroz, aço e automóveis, mas o elemento básico de formação do valor, o fator principal de produção, é constituído por um conjunto de atividades intangíveis que podem ser generalizadas sem custos adicionais significativos. Quando surgiu a indústria, a agricultura não desapareceu, inclusive porque sua intensificação seria necessária para fornecer alimentos às cidades e matérias-primas às fábricas. Mas o eixo dominante de estruturação social passou a ser a indústria, levando à transformação da própria agricultura. Com a emergência do conhecimento e dos intangíveis no sentido amplo, a indústria e a agricultura expandem a sua capacidade produtiva, justamente, pela incorporação do conjunto dos avanços intangíveis que passam a dominar as transformações. Mas quem assume o comando já não é mais necessariamente quem controla as suas máquinas.

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O plano pinochetista de Paulo Guedes para tributar os livros

18/08/2020

Por Cauê Seignemartin Ameni e Hugo Albuquerque, Jacobin

A proposta de tributar os livros não vem da cabeça de Paulo Guedes, nem das estantes vazias que ilustram o cenário de suas lives, mas da ditadura chilena de Augusto Pinochet, seu berço ideológico, que decidiu tributar os livros em 1976, três anos após o golpe militar que inaugurou o neoliberalismo na América Latina.

O ditador chileno Augusto Pinochet em Santiago, Chile, em agosto de 1988. Foto: Marco Ugarte / AFP

Paulo Guedes, pelo menos por enquanto ainda super-ministro de economia do governo Bolsonaro, apareceu com mais uma de suas ideias “brilhantes”: para evitar que os bilionários brasileiros, aqueles que viram seu patrimônio aumentar  em US$ 34 bilhões durante pandemia, continuem sem pagar nada pela crise precisamos aumentar os tributos sobre… os livros! O disparate, no entanto, tem pouco a ver com arrecadação, e muito mais com um projeto ideológico que arremete contra a cultura e a educação.

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O papel da Amazon no captalismo de vigilância

O termo capitalismo de Vigilância foi cunhado por Shoshana Zuboff, professora emérita da Universidade de Harvard, em seu artigo Big Other (https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=2594754)  em 2015, ao apontar  uma nova ordem econômica que utiliza experiências humanas como matéria-prima para fins comerciais, em um processo de desapropriação dos direitos humanos básicos, servindo como uma ameaça direta à democracia.

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A banda larga precisa ser convertida em um serviço público essencial. Entrevista especial com Sérgio Amadeu

As tecnologias precisam ser utilizadas para reduzir as iniquidades sociais, diz o sociólogo Foto: Obviousmag.org

Por: Patricia Fachin, IHU | 06 Agosto 2020

Apesar de o home office e o estudo on-line estarem em evidência neste período de quarentena e de várias empresas cogitarem a expansão desta modalidade de trabalho daqui para frente, o acesso assimétrico ao mundo virtual é outra faceta das desigualdades sociais e econômicas abissais que marcam a sociedade brasileira. A disparidade no acesso à internet é marcada pela qualidade da banda larga, que varia entre as periferias e as zonas nobres das cidades, e pela disponibilidade a dispositivos de acesso. De acordo com Sérgio Amadeu, que há anos participa de debates sobre a inclusão digital no Brasil, mais da metade dos brasileiros conectados, 58% deles, acessam a internet somente pelo celular. “Nas camadas mais pobres, 79% dos que ganham até um salário mínimo chegam à internet utilizando exclusivamente o telefone celular. Destes, mais da metade possui planos pré-pagos. Mesmo nos segmentos da classe média baixa que ganham entre dois e três salários mínimos, 60% acessam só pelo celular, e, daqueles que estão na faixa de três a cinco salários, 45% chegam à rede do mesmo modo”, informa. Esses dados, analisa, indicam que “é uma ilusão considerar que as pessoas têm condições adequadas de estudo em todas as residências”. 

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