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outubro 2018

Associações de professores denunciam ações abusivas de policiais em universidades

Associações de docentes de universidades estaduais e federais em diversos estados denunciam uma série de ações da Polícia Federal, algumas delas realizadas nessa quinta-feira (25), para coibir supostas infrações à legislação eleitoral a três dias da votação de segundo turno, no próximo domingo (28). A reportagem reuniu fotos, manifestos, notas e mandados judiciais apresentados por agentes federais nas instituições de ensino, a maioria com o objetivo de recolher materiais considerados indevidos em período de eleições e de proibir aulas públicas e manifestações no ambiente acadêmico.

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Em quadrinhos, metalúrgicos do ABC contam a história dos anos de ditadura

“Ditadura: que história é essa?” retrata, a partir da visão dos operários perseguidos políticos, os horrores do regime autoritário “para que o passado não se repita”. Linguagem foi especialmente escolhida para sensibilizar público jovem
por Redação RBA publicado 24/10/2018 10h00, última modificação 25/10/2018 16h43
Divulgação

HQ Ditadura

Formato em quadrinhos busca aproximar os mais jovens das histórias sobre o período e combater desinformações Continuar lendo “Em quadrinhos, metalúrgicos do ABC contam a história dos anos de ditadura”

Medida contra crescimento das fake news é democratizar a mídia

Eleições deixam claro, segundo especialistas, a produção de discursos únicos e seletivos pelo oligopólio da mídia, que deveria proteger a sociedade de mentiras e do autoritarismo

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NOTA DE REPÚDIO

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São Carlos, 18 de outubro de 2018.

Nas últimas semanas, fomos surpreendidos por manifestações de ódio veiculadas em inscrições de suásticas nas paredes dos espaços do Departamento de Letras e bilhetes de ameaças de violência a negros, mulheres, deficientes e gays, no prédio do CECH. Também tivemos notícias de outras manifestações de mesmo teor em outros departamentos do campus São Carlos da UFSCar.
Essas manifestações não se configuram como casos isolados, mas como um reflexo do clima de nova emancipação de segmentos mais reacionários da sociedade brasileira. Desde 2016, com o ápice da crise política, discursos machistas, racistas, xenófobos e homofóbicos vêm se intensificando, o que pode ser interpretado como a instauração de um pensamento e de práticas fundamentalistas em nosso país, que recrudesceram, nos últimos meses, por conta da disputa eleitoral, gerando um clima de insegurança e violência que aflige a todas e a todos, especialmente aos grupos mais vulneráveis.
Causou-nos também indignação a nota da reitoria da UFSCar em que se relativizam esses eventos de violência simbólica e ameaça, considerando-os, equivocadamente, apenas como manifestações de intolerância e de diferenças ideológicas, quando, na verdade, configuram-se indubitavelmente como crimes tipificados. Não se trata de pedir que os mais vulneráveis se adequem a uma “cartilha de regras de conduta”, mas de reconhecer o caráter criminoso dessas manifestações e rechaçar duramente quaisquer discursos e ações motivadas pelo ódio dentro e fora da universidade.
Como educadoras e educadores, nós, docentes do Departamento de Letras, reafirmamos o nosso compromisso inquebrantável com os valores democráticos, com a liberdade de cátedra, com a liberdade de expressão e com a defesa da dignidade e dos direitos humanos. Tendo em conta esse compromisso, não nos furtaremos de tomar todas as medidas necessárias no sentido de coibir essas manifestações de violência e de apoiar a todas e a todos que se sintam de alguma forma vulneráveis a esses ataques. Nesse sentido, também deveremos fortalecer as redes de afetos e solidariedade que construímos nos últimos anos junto a nossa comunidade e, em especial, junto às alunas e aos alunos dos cursos de Letras e Linguística.
Assinam esta nota os membros do Conselho do Departamento de Letras,

reunidos em 18 de outubro de 2018.

Nota Pública

 

No dia de ontem, 15 de outubro de 2018, foi afixado um bilhete com os dizeres “Cech vai B17. Vagabas preto alejados vao morrê” (reprodução literal) no Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) da UFSCar.

O grupo de pesquisa Comunica – inscrições linguísticas na comunicação repudia veementemente o ocorrido, que materializa a crescente disseminação e banalização de discursos de ódio no espaço público e o risco iminente de desmonte de uma democracia já fragilizada.

Esse tipo de manifestação, que procura silenciar o discurso das minorias por meio do medo, não nos intimidará. Continuaremos lutando para mantermos a universidade, bem como a educação de modo geral, um espaço que abarque todos os indivíduos e valorize suas diferenças. Onde o discurso de ódio prega a morte, lutaremos pelo direito à vida e à educação. Seja na nossa prática como analistas, seja nas nossas atitudes como educadores. 

 

***

Os relatos de casos de violência por motivações políticas, em especial contra jornalistas, ativistas, pessoas LGBT e outros têm se multiplicado pelo país neste período eleitoral. São pessoas que foram ameaçadas, violentadas e até mesmo mortas por conta da intolerância.

Opera Mundi reúne alguns dos diversos casos de violência relatados após o dia 1º de outubro. Vários outros episódios estão apontados em um mapa interativo.

 

WhatsApp explica como denunciar emissores de notícias falsas

Aplicativo estimula que, além de fake news, mensagens feitas para incitar violência também sejam denunciadas para autoridades
por Redação RBA publicado 14/10/2018 14h29
Reprodução
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São Paulo – O WhatsApp permite ao usuário denunciar emissores de notícias falsas e tendenciosas, como forma de conter a disseminação cada vez maior deste tipo de conteúdo por aquela rede social. Neste período eleitoral, as fake news enviadas aos celulares dos eleitores é a principal tática da campanha do PSL para Presidente da República. “Se alguém está constantemente te enviando notícias falsas, denuncie”, diz um vídeo tutorial da rede social. Continuar lendo “WhatsApp explica como denunciar emissores de notícias falsas”

O levante do rap no combate ao fascismo

Extrema-direita em ascensão no país tenta se apropriar do gênero que nasceu dos jovens pobres das periferias urbanas. MC’s explicam como esse discurso vai na contramão da história da cultura hip-hop
por Felipe Mascari, da RBA publicado 04/10/2018 16h23, última modificação 05/10/2018 13h54
Rostand Costa
Diomedes Chinaski
Com sua bagagem nordestina, Diomedes usou suas rimas para atacar Bolsonaro: ‘Não precisamos de mais retrógrados’

Não precisamos de mais retrógrados / Chega de armas, queremos livros

Nós não queremos riquezas em sarcófagos / Sem liberdade não estamos vivos

Vi a pobreza de perto, é um inferno / Senti a dor que nos leva pro crime

Não é um playboy militar que vai opinar / Ou julgar sobre o que nos define

Não tem cabimento, não seja um jumento / Até um cachorro entende essa equação

As mazelas da alma, os trauma e a dor / Se cura com amor, saúde e educação Continuar lendo “O levante do rap no combate ao fascismo”

Brazil’s presidential election could savage its science

One of the two leading candidates has proposed eliminating the country’s science ministry while the other would seek to boost research funding.
Women march against the extreme right-wing candidate Bolsonaro in Brazil
People march in a protest against Jair Bolsonaro, one of Brazil’s presidential candidates.Credit: Picture Alliance/Avalon.red

A populist surge from a right-wing presidential candidate in Brazil that is threatening to upend the country’s politics could have huge impacts on research budgets and environmental policies.

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“As pessoas democráticas não podem abandonar a disputa nas redes”, diz sociólogo

Sérgio Amadeu analisa o papel da internet no processo eleitoral e sugere caminhos para se combater a desinformação

Leonardo Fernandes

Brasil de Fato | São Paulo

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Professor da Universidade Federal do ABC compara estratégias de campanha de Jair Bolsonaro e Donald Trump - Créditos: Reprodução Youtube
Professor da Universidade Federal do ABC compara estratégias de campanha de Jair Bolsonaro e Donald Trump / Reprodução Youtube

Sociólogo e professor da Universidade Federal do ABC (UFABC), em São Bernardo do Campo (SP), Sérgio Amadeu é uma das referências no debate sobre as redes sociais e a inclusão digital. Ele atuou como coordenador do Governo Eletrônico da Secretaria Municipal de Comunicação e Informação Social da Prefeitura de São Paulo e foi o responsável por criar a rede pública de Telecentros.

Em entrevista exclusiva ao Brasil de Fato, Amadeu discute as estratégias das campanhas nas redes sociais e analisa, em paralelo, a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos em 2016 e a ação de grupos ligados ao candidato Jair Bolsonaro (PSL) no Brasil. Confira abaixo a entrevista completa: Continuar lendo ““As pessoas democráticas não podem abandonar a disputa nas redes”, diz sociólogo”

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